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JBS: por que Goldman vê a ação como boa alternativa com risco de recessão nos EUA

Goldman Sachs vê JBS como investimento seguro em meio à tensão econômica global e estimula compras com preço-alvo atrativo. Analistas destacam a resiliência da empresa, impulsionada por sua diversificação geográfica e forte geração de fluxo de caixa.

Goldman Sachs reafirma recomendação de compra para JBS (JBBS3) com preço-alvo de R$ 50,50, após aumento da aversão ao risco pela guerra comercial e recessão nos EUA.

Às 12h20 (horário de Brasília), as ações da companhia estavam em alta de 2,05%, com cotação de R$ 40,74.

Analistas destacam que a JBS está bem posicionada para enfrentar cenários adversos, com demanda global estável e um mix operacional equilibrado em Estados Unidos, Brasil e Austrália.

Entre os pontos positivos citados, estão:

  • Geração robusta de fluxo de caixa livre (23% do valor de mercado nos últimos três anos)
  • Pagamentos de dividendos atrativos (rendimento de 10% em 2025)
  • Sólido histórico de alocação de capital
  • Potencial para listagem dupla de ações

A listagem na NYSE pode aumentar acesso ao capital e melhorar a liquidez e governança.

JBS é considerada um dos modelos de negócios mais atraentes do Goldman, com ampla presença em mercados de proteína e um portfólio diversificado, atuando em:

  • Carne bovina, frango e suína nos EUA
  • Bovino, frango, ovos e alimentos processados no Brasil
  • Carne e produtos industrializados na Austrália, Halal, salmão e operações na Nigéria

Essa diversificação proporciona resiliência em diferentes ciclos de mercado.

O superciclo no mercado de frango está compensando o ajuste no setor de carne bovina dos EUA, projetando um Ebitda ajustado médio de R$ 34,9 bilhões ao ano de 2025 a 2027.

O perfil exportador da JBS proporciona proteção contra variações cambiais, prevendo que a cada 1% de desvalorização do real, o Ebitda consolidado pode crescer 1,2%.

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