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Jim Acosta entrevista IA de estudante morto em escola da Flórida

Entrevista com versão de IA de Joaquin Oliver gera debate sobre ética e uso da tecnologia em homenagens póstumas. A iniciativa visava discutir a violência armada nas escolas, mas provocou reações polarizadas entre o público.

Uma entrevista com uma versão criada por IA de Joaquin Oliver, uma das 17 vítimas do ataque a tiros na escola Marjory Stoneman Douglas, gerou controvérsia nos Estados Unidos. A conversa ocorreu em 4 de agosto de 2025, data em que Oliver completaria 25 anos.

O jornalista Jim Acosta conduziu a entrevista. As imagens mostraram Joaquin recriado de uma fotografia, com expressões faciais e voz geradas por IA. Durante a conversa, Joaquin comentou sobre o impacto da violência armada, enfatizando a importância de discutir o tema para criar um futuro mais seguro.

Manuel Oliver, pai de Joaquin, convidou Acosta para o projeto. Ele destacou que a experiência foi uma "bênção", afirmando: “Senti que estava falando com Joaquin. Foi algo lindo”.

Entretanto, a iniciativa gerou reações mistas. Algumas pessoas acharam o vídeo emocionante e provocativo, enquanto outras criticaram a recriação de uma pessoa falecida, levantando questões éticas e o risco de banalização da imagem.

No ano anterior, Joaquin e outras 5 vítimas já tiveram suas vozes recriadas para a campanha “The Shotline”, que buscou pressionar congressistas por reformas nas leis de armas.

O ataque ocorreu em 14 de fevereiro de 2018, resultando em 17 mortos. Nikolas Cruz, o autor, foi preso e condenado a 34 penas de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.

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