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Joias à prova de crise? Richemont cresce acima do esperado com impulso da Cartier

Richemont supera expectativas de vendas no segundo trimestre, impulsionada pelo apelo de suas joias Cartier. Apesar da desaceleração no setor de luxo, a empresa se destaca com um crescimento significativo em suas principais divisões.

A Richemont apresentou resultados melhores do que o esperado no segundo trimestre, impulsionados por um aumento nas vendas de anéis e pulseiras Cartier.

As vendas da divisão de joias, sua maior, subiram 11% a taxas de câmbio constantes, superando a previsão de 8,6% dos analistas.

No geral, as vendas do grupo cresceram 6%, acima das expectativas. Contudo, o setor de luxo enfrenta uma desaceleração, em parte devido às compras reduzidas dos consumidores chineses.

A Richemont se destacou na resistência a essa queda, com a popularidade de marcas como Cartier e Van Cleef & Arpels. Em tempos de incerteza econômica, as joias de alta qualidade são vistas como uma reserva de valor.

O analista Jean-Philippe Bertschy caracterizou os resultados da Richemont como "tranquilizadores" e elogiou o crescimento robusto no segmento de joias.

As ações da empresa subiram 2,4% no pregão suíço, totalizando alta de 12% no ano.

A receita nas Américas aumentou 17% e na Europa 11%, impulsionada pelos gastos turísticos e pela demanda local.

A região da China viu vendas estáveis, uma melhora em relação ao trimestre anterior, enquanto a divisão de relógios registrou queda de 7%, conforme as estimativas.

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