JPMorgan rebaixa ações de Banco do Brasil e BTG e projeta um ano “ainda desafiador”
JPMorgan revisa as perspectivas para o setor financeiro no Brasil, rebaixando recomendações para Banco do Brasil e BTG Pactual. Analistas destacam um potencial de alta limitado e um ano desafiador para as instituições.
JPMorgan atualiza sua visão sobre o setor financeiro no Brasil, tornando-se mais pessimista após uma semana de reuniões com bancos e reguladores.
Os analistas decidiram rebaixar as ações do Banco do Brasil (BBAS3) e do BTG Pactual (BPAC11) de overweight para neutro. O motivo é o potencial de alta limitado e um ano desafiador pela frente.
Apesar disso, o JPMorgan mantém suas estimativas de curto prazo e preços-alvo inalterados para 2025, prevendo um potencial de valorização de 12-18% nas ações.
A maioria dos participantes do setor continua cautelosa sobre o crescimento, especialmente em relação a PMEs e clientes de baixa renda, que podem impactar o Nubank.
Embora não tenham visto uma worsening significativa, as preocupações giram em torno do crédito consignado privado, com mudanças recentes das instituições, incluindo BBAS, Itaú, e Banco Pan.
JPMorgan acredita que o BB apresenta uma boa narrativa de longo prazo, mas optou por rebaixar a recomendação devido ao potencial de alta limitado após um rali de 30% no acumulado do ano.
O preço-alvo para BBAS permanece em R$ 31, com a expectativa de retorno total limitado de 18%.
O rebaixamento do BTG se deve ao limitado avanço esperado, com previsão de alta de 9% e rendimentos de 3% sobre o preço-alvo de R$ 38.
Os analistas do JPMorgan reforçam que não alteram suas metas de lucro para as ações, apesar de um início suave para alguns KPIs do setor.