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JPMorgan reduz preço-alvo, mas mantém compra em Embraer e vê alta de 30% das ações

JPMorgan ajusta projeções para Embraer, com leve queda no preço-alvo, mas mantém recomendação positiva. Análise destaca fatores que sustentam desempenho acima da média, apesar de desafios externos e variações em tarifas.

JPMorgan atualiza projeções para a Embraer (EMBR3): preço-alvo para dezembro de 2025 reduzido de US$ 65 para US$ 64 por ADR (de R$ 94 para R$ 93 por ação).

A recomendação continua sendo overweight, indicando a expectativa de desempenho acima da média do mercado, sustentada por:

  • Melhoria no mix de produtos
  • Aumento da eficiência operacional
  • Uso eficaz da estrutura da empresa

O múltiplo-alvo Ev/Ebitda foi elevado de 11,2x para 11,4x.

Quando incluída a Eve (mobilidade aérea urbana), o preço-alvo sobe para US$ 71 por ADR (R$ 103 por ação), com uma contribuição de cerca de US$ 8 por ADR.

Atualmente, a Embraer é negociada a 9,2x Ev/Ebitda, acima da média histórica de 7,8x.

A margem Ebitda recuperou-se para 12%, com uma carteira de pedidos de US$ 26,4 bilhões, a maior da história.

Sobre tarifas nos EUA que podem afetar produtos aeroespaciais, o JPMorgan projeta:

  • Pressão de 60 pontos-base na margem de lucro Ebit para este ano
  • Efeito reduzido para 20 pontos-base em 2026 e 10 pontos-base em 2027

A revisão no preço-alvo foi influenciada por uma redução de 7% na estimativa de Ebit para este ano, agora de US$ 588 milhões.

O desempenho futuro das ações da Embraer depende do crescimento da carteira de pedidos, que aumentou 25% no 1T25. Vendas recentes incluem:

  • Sete C-390 para Suécia e Eslováquia
  • Dezesseis Supertucano
  • Quinze E2-190 para a ANA, Japão

Nota de alerta: greve nas instalações da Pratt & Whitney pode impactar indiretamente a Embraer.

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