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JPMorgan vê cenário desafiador para aço brasileiro e reforça preferência por Gerdau

JPMorgan aponta que medidas do governo brasileiro são insuficientes para conter fluxo elevado de importações de aço. Enquanto isso, o cenário nos Estados Unidos demonstra resultados positivos para o sector devido a tarifas de importação.

JPMorgan mantém visão pessimista sobre o setor siderúrgico brasileiro, citando desafios das importações de aço, especialmente da China.

Apesar das medidas do Gecex, como a imposição de cotas de importação, o banco considera as ações insuficientes para conter o fluxo elevado de aço estrangeiro.

O Gecex aumentou de 19 para 23 as NCMs cobertas pelas cotas, incluindo as chamadas “NCMs de fuga”. Contudo, o JPMorgan se mostra cético quanto à eficácia, já que exclusões na base de cálculo limitem o impacto.

Siderúrgicas brasileiras pedem medidas antidumping, mas há poucas chances de aprovação devido a preocupações com a inflação.

A China continua exportando volumes elevados: em maio, 10,6 milhões de toneladas foram enviadas. Sem anúncios oficiais sobre cortes de produção, o banco projeta manutenção de 100 Mt/ano até o fim da década.

O relatório recorda os efeitos negativos das importações entre 2010 e 2016, com a Usiminas vendo sua margem Ebitda cair de 38% para -10,4%, além de Gerdau e CSN enfrentando desafios semelhantes.

Enquanto isso, o cenário nos Estados Unidos é positivo, com tarifas apoiando preços e demanda. O JPMorgan indica a Gerdau como a principal escolha, devido à sua exposição à América do Norte.

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