‘Judiciário vassalo e covarde não é independente’, diz Moraes após fala de Mendonça sobre ‘ativismo judicial’
Ministros do STF divergem sobre ativismo judicial e o papel do Judiciário na democracia. Enquanto Mendonça pede autocontenção, Moraes defende a independência como essencial para garantir direitos e eleições livres.
Evento no Rio de Janeiro: Nesta sexta-feira (22), os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça e Alexandre de Moraes, apresentaram opiniões contrastantes sobre o papel do Judiciário na democracia.
André Mendonça: Criticou o ativismo judicial, que, segundo ele, ultrapassa a legislação e pode prejudicar os demais poderes. Mendonça afirmou que:
- O Judiciário não deve criar leis nem antecipar decisões do Legislativo e Executivo;
- A autocontenção é essencial para um Estado de Direito;
- Decisões judiciais devem gerar paz social, não caos ou insegurança.
Alexandre de Moraes: Defendeu a independência do Judiciário e sua importância na manutenção da democracia. Ele destacou que:
- Ataques ao Judiciário não devem enfraquecer sua atuação;
- Um Judiciário covarde não é independente;
- Respeito e liberdade de expressão são fundamentais para o Estado democrático de Direito.
Moraes chamou atenção para a confusão entre liberdade de expressão e liberdade de agressão, defendendo a proteção da imprensa, das eleições e da Justiça.
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