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Judiciário vassalo que evita turbulência não é livre, diz Moraes

Moraes enfatiza a importância da independência judicial para a democracia e critica a polarização política. Durante o Fórum Empresarial do Lide, ele destaca a necessidade de enfrentar pressões e ataques ao judiciário.

Ministro do STF, Alexandre de Moraes, criticou o que chamou de “judiciário vassalo” durante o 24º Fórum Empresarial do Lide no Rio, em 22 de agosto de 2025.

Segundo Moraes, um judiciário que busca acordos para evitar conturbações no país não é independente.

Ele destacou que ataques à Corte podem vir “de dentro ou de fora” e que juízes que cederem à pressão devem “mudar de profissão”. Essas declarações ocorrem enquanto Moraes enfrenta sanções da Lei Magnitsky por relatar o caso de Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado.

O ministro afirmou que o Brasil desfruta de “37 anos de estabilidade institucional” e que a normalidade democrática envolve enfrentar turbulências com responsabilidade.

Moraes ressaltou que a independência judicial é crucial para a democracia, criticando intimidações e citando exemplos internacionais, como a Hungria.

Defendeu os pilares democráticos, como imprensa livre e eleições periódicas, afirmando: “Quem ganhar assume, quem perder tenta daqui dois anos”.

O evento, que ocorre no Hotel Fairmont, conta com a participação de 8 governadores e teve a abertura com presidentes de partidos políticos.

A conferência de encerramento contará com o ministro Alexandre de Moraes. O Poder360 está transmitindo os painéis ao vivo no YouTube.

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