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Juiz conservador da Suprema Corte dos EUA critica bloqueio a deportações

Juiz Samuel Alito contesta decisão da Suprema Corte que impediu a deportação de venezuelanos, afirmando que a medida foi tomada de forma apressada e sem precedentes. Ele critica a justificativa de perigo iminente usada para a intervenção emergencial, defendendo um processo judicial mais rigoroso.

Juiz Samuel Alito critica decisão da Suprema Corte que proibiu a deportação de venezuelanos, baseada em uma lei do século 18.

No seu voto dissidente, Alito descreveu a medida como sem precedentes e questionável, destacando que a decisão foi tomada em apenas oito horas após a petição, sem ouvindo as partes contrárias.

Alito, acompanhado pelo juiz Clarence Thomas, duvida do argumento de perigo iminente usado para a intervenção emergencial da corte.

A decisão anterior permitiu a deportação de migrantes em um centro prisional no Texas, após um pedido da União Americana pelas Liberdades Civis (Aclu), que denunciou que os venezuelanos seriam expulsos rapidamente.

Essa não é a primeira decisão controversa da corte, dominada por conservadores, que desafia o governo, como no caso de retornos de imigrantes deportados.

Adicionalmente, Alito tem um histórico de proximidade com Trump e a extrema direita, com evidências de uso de bandeiras associadas a teorias da conspiração nas eleições de 2020. O juiz alegou que as bandeiras foram hastreadas por sua esposa.

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