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Juiz diz que Mahmoud Khalil deve permanecer nos EUA e move caso para Nova Jersey

Juiz mantém Mahmoud Khalil nos EUA enquanto caso é transferido para Nova Jersey. Defesa alega que prisão viola direitos constitucionais e busca libertação sob fiança.

Juiz decide que Khalil deve permanecer nos EUA

Mahmoud Khalil, ex-aluno da Universidade Columbia, pode ficar nos Estados Unidos por enquanto após decisão do juiz federal Jesse Furman em 19 de outubro. O caso foi transferido para um tribunal em Nova Jersey.

O juiz negou o pedido do governo Trump para arquivar o caso, mas afirmou não ter jurisdição, pois Khalil estava detido em Nova Jersey durante a contestação.

O caso é simbólico, dado que Trump prometeu deportar não americanos que participaram de protestos contra a guerra Israel-Hamas, que se intensificaram em várias universidades, incluindo Columbia.

O tribunal de Nova Jersey agora decidirá sobre os pedidos de Khalil para declarar sua prisão inconstitucional e possíveis liberdades sob fiança. Sua esposa, Noor Abdallah, não pode visitá-lo na Louisiana, onde ele está preso, devido a sua gravidez avançada.

Segundo a advogada de Khalil, Samah Sisay, a transferência para Louisiana foi uma tentativa do governo de evitar a jurisdição de Nova York ou Nova Jersey.

Khalil, de 30 anos, foi preso em 8 de março por agentes do Departamento de Imigração e Alfândega dos EUA. Seus advogados afirmam que ele foi alvo de retaliação por defender os direitos palestinos, violando a Primeira Emenda da Constituição dos EUA.

Khalil se autodenominou "prisioneiro político" e afirmou: "Minha prisão foi consequência direta do exercício do meu direito à liberdade de expressão".

A primeira contestação foi apresentada no tribunal federal de Manhattan, com base em informações erradas do localizador de detentos. Furman admitiu que a contestação continha alegações sérias, mas informou que o caso deve ser julgado em Nova Jersey, onde o palestino estava detido.

Khalil possui um green card, garantindo seu direito de permanência nos Estados Unidos.

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