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Juiz ordena prisão preventiva de Martín Vizcarra, ex-presidente do Peru

Martín Vizcarra é acusado de corrupção relacionada a subornos durante seu mandato como governador de Moquegua. Com sua prisão, o Peru agora conta com quatro ex-presidentes detidos por delitos semelhantes.

A Justiça do Peru decretou a prisão preventiva de Martín Vizcarra, 62, ex-presidente do país (2018-2020), por suposta corrupção durante seu mandato como governador de Moquegua, há 11 anos.

Com essa decisão, o Peru conta agora com quatro ex-presidentes presos.

Após exames médicos, Vizcarra será transferido para uma prisão na base policial em Lima, onde estão também Alejandro Toledo, Ollanta Humala e Pedro Castillo.

O juiz Jorge Chávez justificou a prisão por "perigo processual e de fuga". Vizcarra foi detido imediatamente após a audiência, onde parecia surpreso com a decisão.

Acusado de receber subornos de 2,3 milhões de soles (cerca de US$ 640 mil) de construtoras em troca de concessões de obras, ele pode enfrentar até 15 anos de prisão.

A promotoria alega que Vizcarra fazia parte de uma rede criminosa no setor de construção, recebendo propinas por licitações irregulares.

Vizcarra, que foi vice-presidente no governo de Pedro Pablo Kuczynski, ocupou a presidência após a renúncia deste, também envolvido em escândalos de corrupção.

Em 2019, ele dissolveu o Congresso, mas foi destituído em novembro de 2020, resultando em protestos que deixaram dois mortos.

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