Juiz ordena que Trump preserve mensagens sobre ataque ao Iêmen enviadas por engano
Juiz determina que governo dos EUA preserve mensagens do Signal relacionadas a ataque no Iêmen. Caso envolve vazamento potencialmente crítico de informações estratégicas entre altos oficiais da Casa Branca.
Juiz federalSignal, relacionadas a um ataque contra os houthis no Iêmen.
A ordem foi dada pelo juiz James Boasberg nesta quinta-feira, após um caso movido pela ONG American Oversight que busca maior transparência pública.
A revista The Atlantic revelou que o editor-chefe, Jeffrey Goldberg, foi adicionado ao grupo por engano. As comunicações devem ser preservadas entre 11 e 15 de março.
Uma das mensagens, enviada por Pete Hegseth, chefe do Pentágono, detalhava os passos do ataque. Informações confidenciais sobre equipamentos e horários de ataque foram incluídas, levantando preocupações de segurança se essas informações caíssem em mãos erradas.
Michael Waltz, conselheiro de Segurança Nacional, enviou informações em tempo real sobre a missão, aumentando a gravidade do vazamento. O grupo incluía figuras de alto escalão, como o diretor da CIA, John Ratcliffe, e o vice-presidente, JD Vance.
Embora a Casa Branca não tenha negado a existência do grupo, minimizou o conteúdo publicado. Vance afirmou que houve exagero na cobertura do caso.
Waltz assumiu a responsabilidade pela criação do grupo, mas também minimizou o conteúdo das mensagens. Tanto a diretora de Inteligência, Tulsi Gabbard, quanto o diretor da CIA reafirmaram que nada confidencial foi compartilhado.