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Juiz que soltou homem que quebrou relógio do Planalto diz que errou

Juiz admite erro em decisão que liberou mecânico condenado por ataque ao Planalto. Alexandre de Moraes determina investigação e reforça que apenas o STF pode decidir sobre o caso.

Juiz prestou depoimento à PF sobre soltura de acusado de destruir relógio histórico.

No dia 23.jun.2025, o juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, da Vara de Execuções Penais de Uberlândia, declarou que cometeu um “equívoco” ao soltar o mecânico Antônio Cláudio Alves Ferreira, condenado a 17 anos pelo STF.

A causa foi um erro de cadastramento, que fez parecer que o processo era da sua competência.

Após a soltura, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, mandou que Ferreira voltasse para a prisão e pediu uma investigação contra Ribeiro. Moraes afirmou que o juiz não tinha competência legal para tal decisão.

Ribeiro, em seu depoimento, classificou o erro como lamentável e afirmou que jamais agiria de forma a afrontar o STF. Ele ressaltou que respeita todas as instituições.

Moraes também afirmou que somente o STF pode decidir sobre apenados pelos atos do 8 de Janeiro e que Ferreira não tem direito à progressão de regime.

Ferreira foi condenado por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito e dano qualificado.

O relógio destruído, produzido por Balthazar Martinot, foi um presente ao imperador dom João 6º e parte do acervo da Presidência da República. Em 2025, o Palácio do Planalto anunciou que o relógio foi recuperado com ajuda de uma relojoaria suíça.

Fonte: Agência Brasil.

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