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Juíza acusa governo Trump de má-fé em caso de homem deportado de forma ilegal

Juíza federal critica governo Trump por não cumprir decisões judiciais envolvendo a deportação de imigrante salvadorenho. A tensão entre os poderes Executivo e Judiciário se intensifica, enquanto Garcia enfrenta risco de tortura em seu país de origem.

Juíza acusa governo Trump de má-fé em caso de imigrante salvadorenho Kilmar Armando Abrego Garcia, deportado ilegalmente.

O governo ignora ordens judiciais sobre o retorno de Garcia, que enfrenta risco de tortura em El Salvador.

A juíza Paula Xinis criticou a falta de respostas do governo, afirmando que isso é um descumprimento deliberado de obrigações.

Um novo prazo foi estabelecido para que o governo justifique a impossibilidade de trazer Garcia de volta. Não se sabe se o prazo foi cumprido.

  • Advogados do governo afirmam que não podem interceder com o presidente salvadorenho Nayib Bukele, mas essa justificativa é contestada.
  • Xinis ordenou depoimentos de quatro funcionários do governo e exige documentos e respostas a perguntas sobre o caso.

Garcia foi deportado em março, apesar de ter residência legal nos EUA e enfrentar riscos em seu país. A Suprema Corte ordenou seu retorno, marcando uma grande derrota judicial para o governo.

Após a decisão da Suprema Corte, Xinis expressou irritação pela falta de respostas e descreveu o processo de deportação como ilegal.

A defesa da Casa Branca argumenta que Garcia é membro da facção MS-13 e que o Judiciário não pode interferir. Porém, Xinis contestou essa acusação, dizendo que não tem fundamento.

Os advogados de Garcia afirmam que ele viveu anos nos EUA sem ser acusado de crimes. O caso continua a gerar tensão entre Executivo e Judiciário.

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