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Juíza dos EUA suspende acesso da equipe de Musk a dados sigilosos

Juíza determina suspensão do acesso de assessores de Musk a dados da Previdência Social dos EUA, destacando violações de privacidade. Decisão é resultado de ação judicial que questiona a legalidade do compartilhamento de informações pessoais sensíveis.

Juíza federal afirma que a SSA violou leis de privacidade ao dar acesso a dados pessoais de norte-americanos a assessores de Elon Musk.

A juíza Ellen Lipton Hollander ordenou a suspensão de qualquer compartilhamento de registros, destacando que o Doge (Departamento de Eficiência Governamental) estava invadindo os "assuntos pessoais" dos cidadãos em busca de fraudes.

"Eliminar fraudes é de interesse público, mas isso não legitima violar a lei", afirmou a juíza.

O caso revelou que funcionários do Doge acessaram quantidades significativas de informações pessoais, incluindo dados do sistema Numident, vital para a SSA desde a década de 1930.

Porta-voz da Casa Branca criticou a decisão, chamando a juíza de "ativista", e defendendo que o governo continuará a lutar contra desperdícios.

Uma ação judicial movida por sindicatos e o grupo Democracy Forward alega que a SSA foi "saqueada" e que o acesso foi concedido sem adequada verificação.

A presidente-executiva do Democracy Forward, Skye Perryman, considerou a decisão da corte uma vitória importante para a privacidade dos dados.

Hollander destacou que a liderança da SSA autorizou o Doge a acessar uma "quantidade enorme" de registros, resultando em uma pesquisa sem base concreta e potencialmente arriscada.

Os registros da SSA incluem dados sensíveis como números do Seguro Social, dados médicos, informações bancárias, histórico de rendimentos, registros de nascimento e emprego.

A juíza concluiu que a defesa não demonstrou preocupação com a privacidade dos cidadãos afetados.

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