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Juíza que criticou ministros do STF é aposentada de novo

Juíza é aposentada compulsoriamente pela segunda vez após críticas a ministros do STF e ações controversas durante a pandemia. A decisão do CNJ ocorre em meio à ausência da magistrada, que já se declarou estar "exilada nos Estados Unidos".

CNJ aposenta compulsoriamente a juíza Ludmila Lins Grilo

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, por unanimidade, aposentar compulsoriamente a juíza Ludmila Lins Grilo, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

A decisão foi tomada em sessão virtual em 21 de março e divulgada em 3 de abril pelo jornal Folha de S.Paulo.

Esta é a 2ª vez que a magistrada recebe essa punição. A primeira ocorreu em maio de 2023, após ela criticar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), referindo-se a Barroso e Alexandre de Moraes como “perseguidores-gerais da República do Brasil”.

Ludmila, apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ficou conhecida durante a pandemia ao incentivar o descumprimento de normas sanitárias, incluindo o uso de máscaras.

Recentemente, ela gravou um vídeo em um shopping ironizando o uso de máscaras.

A nova punição foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico em 25 de março. O TJ-MG informou que Ludmila não forneceu endereço para notificações, mantendo apenas o contato para comprovação de vida.

Atualmente, ela afirma estar “exilada nos Estados Unidos”. O Poder360 tentou contatar Ludmila, mas não obteve sucesso. O jornal continuará tentando fazer contato para atualizar a reportagem.

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