HOME FEEDBACK

Julgamento de Bolsonaro no STF começa em setembro; entenda as acusações enfrentadas

Julgamento de Jair Bolsonaro e outros réus está marcado para 2 de setembro, com pena de até 43 anos em jogo. A Procuradoria Geral da República destaca a liderança de Bolsonaro em um plano para subverter o processo democrático nas eleições de 2022.

Ex-presidente Jair Bolsonaro será julgado no Supremo Tribunal Federal (STF) a partir do 2 de setembro. Ele e mais sete pessoas estão envolvidos no chamado “núcleo crucial” dos planos para tentar um golpe após as eleições de 2022.

A entrega das alegações finais de defesa foi o último passo antes do julgamento, que pode culminar em uma condenação de até 43 anos de prisão para Bolsonaro. A expectativa é que o julgamento seja finalizado em 2025, embora pedidos de vista possam adiar a decisão.

O relator do caso, Alexandre de Moraes, produzirá um relatório que será apresentado no dia do julgamento. Os ministros da Primeira Turma - Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux - poderão analisar e acompanhar o voto de Moraes.

Os réus foram acusados de golpe de Estado, associação criminosa, violação do Estado Democrático de Direito e dano ao patrimônio da União. A participação de Mauro Cid é única, pois ele optou por colaborar com a Justiça em troca de benefícios.

A Procuradoria Geral da República (PGR) posicionou Bolsonaro como líder da organização criminosa, responsabilizando-o por ações que visavam prejudicar as instituições democráticas. A PGR destacou que o grupo, integrado por membros do governo e Forças Armadas, teve como meta a ruptura do Estado Democrático de Direito.

Mauro Cid, em sua declaração, pediu perdão judicial e solicitou uma pena máxima de dois anos de prisão. Entretanto, a PGR questionou a profundidade e a clareza de seus depoimentos, o que pode resultar na perda dos benefícios da delação.

Leia mais em valoreconomico