Julgamento de Bolsonaro: veja destaques do primeiro dia
Julgamento de Jair Bolsonaro e aliados avança para segunda etapa após defensas iniciais, sem votações. O STF pondera sobre validade da delação de Mauro Cid e argumentos das defesas em meio a contestações sobre a competência da Corte.
Julgamento de Jair Bolsonaro e aliados começou sem votação da denúncia, com foco nas defesas dos réus.
O julgamento analisou questões processuais, como a validade da delação premiada de Mauro Cid, chave na investigação dos atos de 8 de janeiro.
Defesas alegaram que Cid foi pressionado pela Polícia Federal, mas o ministro Alexandre de Moraes refutou, destacando a colaboração voluntária de Cid.
O ministro Luiz Fux reconheceu falhas na delação, mas defendeu sua legalidade e pediu a oitiva de Cid em juízo.
Suspeições sobre os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin foram rejeitadas unanimamente pelo STF, que elogiou a imparcialidade de Moraes.
As defesas questionaram a competência do STF para o caso, mas Moraes reafirmou a jurisdição da Corte, citando 1.494 ações anteriores.
Defesas pediram que o julgamento fosse no plenário do STF, mas apenas Fux apoiou a ideia, considerando a importância do caso.
Jair Bolsonaro fez uma aparição surpresa no tribunal, afirmando buscar justiça e desqualificando as acusações.
Um advogado foi detido por desacato ao STF, e protestos barraram outros deputados bolsonaristas na entrada da Corte.
O julgamento continua nesta quarta-feira (26), às 9h, com análise do mérito da denúncia.