Juliana Marins e a tragédia no Monte Rinjani: relembre o caso e o que falta elucidar
Familiares de Juliana Marins exigem respostas após tragédia na Indonésia. A jovem, que sonhava com aventuras pelo Sudeste Asiático, faleceu após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani.
Jovem mochileira Juliana Marins, de 26 anos, natural de Niterói, morreu após cair de um penhasco durante trilha no Monte Rinjani, na Indonésia.
Desde fevereiro, ela realizava um mochilão pelo Sudeste Asiático, documentando suas experiências nas redes sociais. Juliana decidiu encarar uma trilha de três dias até o topo do vulcão, acompanhada de um guia e outros turistas.
No entanto, ela caiu em uma área íngreme e, após três dias desaparecida, seu corpo foi encontrado no dia 24 de outubro. A família soube da autópsia pela imprensa, gerando indignação.
Juliana era formada em Publicidade e trabalhou em canais como Multishow e Canal Off. Sua irmã, Mariana Marins, expressou seu luto nas redes sociais, relembrando momentos juntas e lamentando o futuro sem ela.
A queda ocorreu após Juliana se sentir cansada e pedir para parar. O guia deixou a jovem temporariamente e a equipe de resgate, composta em sua maioria por voluntários, enfrentou dificuldades na comunicação e na localização, levando a angústia da família.
A causa da morte, segundo o legista, foi trauma contuso, com fraturas e hemorragia intensa. A morte pode ter ocorrido aproximadamente 20 minutos após o trauma, mas ainda há incertezas sobre a queda exata que causou a morte.
O legista informou que não esteve claro a que dia uma das quedas se refere e que os exames complementares, como toxicologia, estão em andamento.