Juliana Marins: laudo preliminar de autópsia feita no Rio deve sair em até sete dias
A nova autópsia busca esclarecer os detalhes da morte da publicitária, incluindo a possibilidade de omissão de socorro. O corpo de Juliana foi trazido ao Rio após uma semana do acidente na Indonésia, gerando emoção entre os familiares.
Autópsia de Juliana Marins, 26 anos, concluída
A autópsia no corpo da publicitária Juliana Marins, que morreu após cair numa encosta do Monte Rinjani, na Indonésia, foi finalizada em cerca de duas horas.
O exame começou às 8h30 no Instituto Médico-Legal (IML) do Centro do Rio e teve a participação de dois peritos legistas da Polícia Civil. Um perito da Polícia Federal e um assistente técnico da família também estiveram presentes. O laudo preliminar deve ser divulgado em até sete dias.
A nova autópsia foi solicitada pela família, com apoio da Defensoria Pública da União (DPU), e está sendo acompanhada pelo legista Nelson Massini, professor de medicina legal. A irmã de Juliana, Mariana Marins, também esteve no IML, mas não deu declarações à imprensa.
A expectativa é que a nova perícia esclareça pontos como a data e horário da morte, além de investigar uma possível omissão de socorro pelas autoridades locais.
Uma autópsia realizada na Indonésia, cinco dias após o acidente, indicou que Juliana morreu devido a trauma, com fraturas e hemorragia intensa, cerca de 20 minutos após a queda.
Translado do corpo
O corpo de Juliana chegou ao Rio uma semana após a constatação de sua morte. A urna funerária foi transportada por um avião bimotor da Força Aérea Brasileira (FAB) a partir do Aeroporto Internacional de Guarulhos.
O translado foi realizado em um voo da companhia Emirates, que aterrissou às 17h10. No início da noite, o corpo foi trazido para o Rio.
Uma prima de Juliana estava presente no Aeroporto do Galeão e não conteve as lágrimas durante a transferência do caixão. O pai, Manoel Marins, expressou alívio pela chegada do corpo: "Agora vamos poder dar a esse infortúnio um encerramento digno."