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Juliana Marins morreu de dois a três dias após queda em trilha na Indonésia, diz laudo

Laudo da polícia indonésia revela que Juliana Marins sobreviveu por apenas 15 minutos após a queda. Defesa Pública investiga possíveis falhas no resgate e poderá acionar tribunais internacionais.

Juliana Marins, publicitária de 26 anos, morreu após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, entre 21 e 24 de junho.

A informação foi revelada em laudo da polícia indonésia e confirmada pela Polícia Civil do Rio.

Juliana foi encontrada viva por turistas espanhóis, mas não recebeu socorro a tempo. O laudo indica que sua morte ocorreu entre 1h15 do dia 23 e 1h15 do dia 24 de junho.

Seu corpo foi resgatado na noite do dia 24, a cerca de 600 metros abaixo da trilha. A família solicitou nova autópsia no Instituto Médico-Legal (IML) do Rio, onde peritos confirmaram a causa da morte: hemorragia interna devido a politraumatismos. Eles descartaram a possibilidade de sobrevida prolongada após a queda, limitando-a a no máximo 15 minutos.

A Defensoria Pública da União acompanhará o caso e realizará uma coletiva nesta sexta-feira para discutir detalhes do laudo e possíveis ações legais.

Além disso, há a possibilidade de levar o caso a tribunais internacionais, caso se comprove negligência das autoridades indonésias.

O caso permanece sob investigação na Indonésia, e os resultados de exames complementares no corpo de Juliana ainda não foram divulgados.

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