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Juros absurdos: o inaceitável que impede o Brasil de crescer

A alta taxa de juros no Brasil, que atinge 15% ao ano, prejudica o crescimento econômico e desestimula investimentos, enquanto o setor financeiro lucra com a especulação. É necessário um ciclo de redução dos juros para reverter essa situação e promover um ambiente favorável à produção e geração de empregos.

O Brasil não pode mais ser refém dos juros altos. A presença de cinco instituições financeiras entre as dez maiores empresas é um exemplo equivocado que trava o desenvolvimento econômico, emprego e renda.

A taxa Selic, atualmente em 15% ao ano, é insustentável. Esse patamar é injusto para o cidadão e não reflete a inflação, que gira em torno de 0,25% ao mês. O juro real superior a 10% em 2025 sufoca a economia.

A política monetária deve considerar o déficit nominal e não apenas o primário. A atual política contracionista pressiona a indústria, que já enfrenta tarifas de exportação altas e IOF inadequado.

O crescimento da indústria deve cair de 3,5% em 2024 para apenas 1,7% em 2025. Juros altos desestimulam investimento, inovação e geração de empregos.

A confiança dos industriais está em sua pior sequência desde 2015 e 2016, afetando a intenção de investir. Sem investimento, não há produção, novos empregos ou aumento de renda.

O cenário atual favorece apenas o rentismo, que não cria riqueza nem postos de trabalho. Uma Selic de 15% alimenta a especulação financeira e desestimula o trabalho e produção.

É urgente que o Copom inicie um ciclo de redução dos juros. O equilíbrio fiscal deve ser alcançado com racionalidade nos gastos públicos, sem penalizar quem investe.

O Brasil deve deixar de ser apenas o "país do futuro". Para crescer, é preciso enfrentar os juros elevados e implementar uma agenda de responsabilidade fiscal, reformas estruturais e estímulo à tecnologia.

Reducir os juros é essencial! A falta de ação pode levar à estagnação da economia e à perda de oportunidades.

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