Juros curtos sobem e longos caem com Copom duro e apetite por risco global
Mercados reagem a decisões do Copom e do Federal Reserve, refletindo diferentes expectativas para juros a curto e longo prazo. Enquanto a ponta curta registra alta, taxas de longo prazo se beneficiam da valorização do real e da busca por ativos de risco.
Movimentos distintos nos juros futuros marcam o início do pregão desta quinta-feira.
Na ponta curta, as taxas avançam devido à expectativa de uma política monetária mais contracionista, após o Copom manter a Selic em 15% sem sinais de cortes à vista.
Em contraste, as taxas de longo prazo caem, impulsionadas pela valorização do real sobre o dólar e o apetite global por ativos de risco.
O recente corte de juros de 0,25 ponto percentual do Federal Reserve (Fed) confirmou as expectativas do mercado e contribuiu para um pregão positivo.
Por volta de 9h25:
- DI janeiro 2026: alta de 14,885% para 14,895%
- DI janeiro 2027: alta de 13,925% para 13,975%
- DI janeiro 2029: oscila de 13,04% para 13,045%
- DI janeiro 2031: queda de 13,225% para 13,21%
Nos EUA, as taxas dos Treasuries caem uniformemente após o reinício do ciclo de flexibilização monetária, com o rendimento da T-note de dez anos passando de 4,085% para 4,071%.
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