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Juros em queda, ações em alta: o que o JPMorgan vê que o mercado ainda não precificou

JPMorgan destaca que a queda da curva de juros no Brasil reflete um cenário global favorável, com valorização de ações sensíveis ao crédito. A expectativa de cortes na Selic ainda este ano pode impulsionar ainda mais os ativos domésticos.

Queda da Curva de Juros Futuros no Brasil: um fenômeno global.

A afirmação é do JPMorgan em análise de 30 de outubro. A queda nas taxas não é apenas influenciada por fatores internos, mas está presente em quase todos os mercados emergentes, exceto na China.

Valorização das Ações: setores como educação, construção e consumo se beneficiam do cenário internacional, que é mais favorável às moedas emergentes. Essa valorização ocorre devido à perda de força do dólar e ao avanço nas negociações comerciais.

A curva de juros brasileira projeta taxas mais altas do que os fundamentos atuais sugerem. O mercado ainda aposta em uma Selic de 14,25% até março de 2026, segundo as projeções do banco.

O Ibovespa atingiu 135 mil pontos, conforme previsão do JPMorgan. Analistas acreditam que, se o Banco Central não aumentar a taxa na próxima reunião e iniciar cortes rapidamente, ações ligadas à economia local poderão continuar a subir.

Entre as ações mais performáticas do mês estão:

  • Localiza (RENT3)
  • Azzas 2154 (AZZA3)
  • Yduqs (YDUQ3)
  • Cogna (COGN3)
  • Rumo (RAIL3)

Levantamento mostra que, historicamente, o mercado demora a reagir após o fim do ciclo de alta de juros. Para cortes, a previsão é que ocorram entre novembro e dezembro, se o padrão se repetir.

O comportamento dos ativos sugere cautela, pois os primeiros 30 dias após um aumento de juros tendem a ser negativos. A grande questão é quando e com que ritmo um novo ciclo de flexibilização começará.

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