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Juros futuros avançam no Brasil após dados robustos de emprego nos EUA

Taxas dos DIs registram alta em meio a dados de emprego robustos nos EUA e antecipação de aumento da Selic. Expectativa é que o Banco Central eleve a taxa em 50 pontos-base na próxima reunião.

Taxas dos DIs fecham em alta na sexta-feira, pressionadas por dados de emprego nos EUA que indicam uma economia forte.

Investidores aguardam reunião do Banco Central na próxima semana, precificando uma alta de 50 pontos-base da Selic, atualmente em 14,25% ao ano.

No fim da tarde, a taxa do DI para janeiro de 2026 estava em 14,71%, e a para janeiro de 2027 em 13,99%. As taxas para longos também registraram alta, com janeiro de 2031 a 13,84% e janeiro de 2033 a 13,88%.

A divulgação do payroll revelou a abertura de 177.000 vagas nos EUA em abril, superando a projeção de 130.000. A taxa de desemprego permaneceu em 4,2%.

A analista Lais Costa, da Empiricus Research, afirmou que os dados robustos indicam uma economia dos EUA em crescimento, reduzindo espaço para cortes de juros pelo Federal Reserve.

Após a divulgação do payroll, as taxas dos Treasuries e DIs subiram, apesar da queda do dólar. Às 13h25, a taxa do DI para janeiro de 2027 chegava a 14%.

Com o feriado do Dia do Trabalho, a liquidez foi menor, mas o mercado continua a precificar a probabilidade de alta de 50 pontos-base da Selic na próxima quarta-feira.

As estimativas para o próximo Comitê de Política Monetária (Copom) indicam 62,50% de chance de alta de 50 pontos-base e 33% de 25 pontos-base. Para junho, as apostas estão mais voltadas à manutenção da Selic.

A economista-chefe do Inter, Rafaela Vitoria, prevê uma desaceleração no ritmo de alta para a Selic, finalizando o ciclo em 14,75%.

No exterior, os rendimentos dos Treasuries subiram, com o retorno de dez anos a 4,31%.

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