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Juros futuros caem com exterior e pesquisa eleitoral; vértices curtos ficam estáveis

Juros futuros caem em resposta a dados econômicos e cenário político favorável a candidaturas de centro-direita. Expectativas de cortes na Selic aumentam à medida que indicadores de inflação e atividade mostram alívio no Brasil e nos EUA.

Juros futuros apresentaram queda na segunda etapa do pregão desta quinta-feira, 28, com exceção dos vértices curtos que se mantiveram estáveis.

O movimento de alívio acompanhou a economia dos EUA, refletindo a queda nos rendimentos dos Treasuries. O cenário político local também impactou, com uma visão mais favorável para candidaturas de centro-direita nas eleições de 2026.

As taxas do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) variaram:

  • Janeiro de 2027: 13,968% para 13,97%
  • Janeiro de 2028: 13,282% para 13,26%
  • Janeiro de 2029: 13,24% para 13,18%
  • Janeiro de 2031: 13,615% para 13,485%

Uma pesquisa da AtlasIntel revelou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, está ligeiramente à frente do presidente Lula em um eventual segundo turno das eleições de 2026, com 48,4% das intenções de voto.

Cristiano Oliveira, do banco Pine, observou que o mercado reagiu a indicadores de atividade e inflação, além do noticiário político. Ele comentou que a curva de juros opera em queda, prevendo cortes de cerca de 2,3 pontos na taxa Selic ao longo de 2026.

Eduardo Amorim, da Manchester, indicou que a baixa nos DIs foi influenciada por diversos fatores, incluindo a desaceleração do índice de preços ao consumidor nos EUA, que caiu de 3,7% para 2% em ritmo anualizado. O PIB dos EUA também apresentou alta de 3,3% no segundo trimestre de 2025.

O banco Inter revisou suas projeções de inflação para 2025 e 2026, reduzindo a estimativa para 2025 de 5% para 4,8%. A economista-chefe, Rafaela Vitória, afirmou que a Selic deverá permanecer em 15% nas próximas reuniões do Copom, com um corte total de 3 pontos previsto para 2026, encerrando o ano em 12%.

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