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Juros futuros curtos caem e longos sobem após IBC-Br pior que o esperado

Queda no índice IBC-Br é interpretada como sinal de desaceleração econômica, impactando taxas dos DIs. Expectativas de corte na Selic aumentam, enquanto a curva de juros sinaliza manutenção da taxa atual.

Divulgação do IBC-Br abaixo do esperado leva a queda nas taxas dos DIs curtos nesta segunda-feira.

A atividade econômica mostra que a economia pode enfrentar uma desaceleração nos próximos meses.

No fim da tarde, a taxa do Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 estava em 14,29%, queda de 4 pontos-base. Para janeiro de 2028, a taxa era de 13,58%.

Contratos longos mostraram:

  • Janeiro 2031: 13,64% (anterior: 13,593%)
  • Janeiro 2033: 13,73% (anterior: 13,646%)

O Banco Central divulgou que o IBC-Br cedeu 0,7% em maio, bem abaixo das expectativas de estabilidade. Isso indica um potencial crescimento moderado no segundo trimestre.

Rafael Perez, economista, alertou que a desaceleração pode ficar mais evidente devido ao esgotamento do impulso no setor agro.

Pela manhã, a taxa do DI para janeiro de 2027 caiu para 14,255%. Contudo, durante a tarde, uma valorização do dólar freou as perdas das taxas curtas.

Perto do fechamento, a curva brasileira indicava 98% de chances de manutenção da taxa Selic em 15% na próxima reunião do Copom.

No cenário internacional, a tensão comercial com os EUA permanece alta, com novas tarifas ameaçando Brasil e União Europeia.

Às 16h36, o rendimento do Treasury de dez anos estava estável em 4,425%.

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