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Juros futuros fecham em alta após trégua entre EUA e China e acompanhando exterior

A trégua entre EUA e China renova confiança nos mercados, levando a alta das taxas de juros globalmente. No Brasil, a expectativa se volta para a ata do Copom, que poderá sinalizar a continuidade do ciclo de aperto monetário.

O anúncio da trégua tarifária entre os Estados Unidos e a China gerou uma nova onda de risco nos mercados globais.

A percepção de recessão foi afastada, e as curvas de juros ajustaram-se para cima. No Brasil, as taxas também fecharam o dia em alta antes da ata do Copom.

  • A taxa do DI para janeiro de 2026: 14,805%.
  • DI para janeiro de 2027: 14,04%.
  • DI para janeiro de 2029: 13,465%.
  • DI para janeiro de 2031: 13,60%.

A demanda por ativos de risco aumentou globalmente. As ações americanas e os rendimentos dos Treasuries subiram.

O evento sinaliza uma direção positiva para as negociações, reduzindo a probabilidade de uma desaceleração econômica. Assim, cresceram as apostas na manutenção dos juros pelo Federal Reserve (Fed).

O Goldman Sachs elevou sua projeção de crescimento do PIB americano em 2025 para 1% e reduziu a chance de recessão nos próximos 12 meses para 35%.

A equipe do Goldman Sachs acredita que o Fed cortes nas taxas será antecipado para dezembro, com uma série de três cortes.

Os rendimentos das T-notes subiram: 2 anos de 3,91% para 4,035%; 10 anos de 4,389% para 4,474%. O índice DXY subiu 1,44%, atingindo 101,789 pontos.

No Brasil, o dólar avançou, fechando em R$ 5,6849 (+0,53%).

O Focus apontou que o ciclo de aperto monetário deve encerrar-se em maio, influenciado pelo cenário externo e pela depreciação do real.

O mercado aguarda a ata do Copom amanhã, que pode esclarecer a continuidade do aperto monetário.

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