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Juros futuros ficam sem direção única com mercado de olho em Copom e Fed

Mercados reagem a dados econômicos e expectativa de decisão do Copom. Juros de curto prazo sobem enquanto taxas longas apresentam queda, refletindo o movimento dos Treasuries dos EUA.

Juros futuros encerraram o pregão da quarta-feira sem direção única.

As taxas de curto prazo subiram em antecipação à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e reagiram às sinalizações do presidente do Federal Reserve (Fed) e à alta da produção industrial.

Os vértices longos da curva a termo firmaram queda no fim da sessão, seguindo o movimento dos Treasuries americanos.

Ao fim do pregão:

  • Taxa do DI para janeiro de 2026: 14,715%
  • Taxa do DI para janeiro de 2027: 13,985%
  • Taxa do DI para janeiro de 2029: 13,50%
  • Taxa do DI para janeiro de 2031: 13,66%

Nos EUA, a taxa da T-note de dois anos oscilou de 3,791% a 3,789%, e a da T-note de dez anos caiu de 4,314% a 4,274%.

O BC americano manteve os juros básicos entre 4,25% e 4,5%, sem sinalizar direções futuras. Jerome Powell destacou a solidez da economia dos EUA e a falta de pressa para cortar juros.

No Brasil, a forte alta de 1,2%% da produção industrial em março reforçou a expectativa de uma política monetária conservadora.

No mercado de opções digitais do Copom, a chance de alta de 0,5 ponto percentual na taxa Selic subiu de 73% para 77%.

A expectativa é que o Copom eleve a taxa Selic para 14,75%% ao ano, com um comunicado conservador, segundo o time de economistas do Banco Pine.

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