Juros futuros longos sobem com pressão externa e do cenário político

Juros futuros de longo prazo são pressionados no início do pregão desta quinta-feira, influenciados pelos Treasuries e por comentários conservadores de dirigentes do Federal Reserve (Fed).

O mercado também acompanha a investigação contra Jair Bolsonaro, após decisão do STF, que deu 48 horas para o ex-presidente explicar a suposta tentativa de fuga para a Argentina e o descumprimento de medida cautelar sobre redes sociais.

Novos resultados da pesquisa Genial/Quaest mostram que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou sua vantagem contra rivais para o segundo turno das eleições de 2026. Contudo, esse cenário já está precificado pelo mercado.

Às 09h25, as taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DI) eram as seguintes:

• DI janeiro 2026: estável a 14,91%
• DI janeiro 2027: leve alta de 14,03% a 14,04%
• DI janeiro 2029: de 13,38% a 13,38%
• DI janeiro 2031: de 13,635% a 13,68%

Nos EUA, as taxas da T-note de dez anos aumentaram de 4,299% a 4,313%, enquanto os títulos de 30 anos subiram de 4,898% a 4,920%.

Além destes fatores, o leilão de títulos prefixados do Tesouro Nacional pode impactar a curva de juros hoje, pois houve dificuldades para absorver lotes na última oferta em um momento de elevada volatilidade.