Juros futuros recuam com produção industrial fraca e recuperação após estresse na véspera
Taxas de juros futuros estão em forte queda, refletindo a recuperação após a instabilidade global. O mercado aguarda o leilão de títulos do Tesouro, que pode impactar ainda mais a curva a termo brasileira.
Juros futuros iniciaram o pregão desta terça-feira em forte queda, revertendo a alta do dia anterior devido ao estresse dos mercados globais e temores de uma possível recessão nos EUA.
A recuperação dos ativos beneficia a curva a termo brasileira. Os dados de produção industrial de janeiro mostram estabilidade em relação a dezembro, abaixo da expectativa de alta de 0,4%, indicando uma possível desaceleração econômica.
Como resultado, há a impressão de que o Banco Central pode aumentar menos os juros do que o que está atualmente previsto. Abaixo estão algumas taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) por volta de 9h25:
- DI janeiro 2026: 14,80% para 14,735%
- DI janeiro 2027: 14,705% para 14,595%
- DI janeiro 2029: 14,70% para 15,54%
- DI janeiro 2031: 14,82% para 14,67%
O mercado também observa o leilão de títulos atrelados à Selic (LFT) e ao IPCA (NTN-B) do Tesouro Nacional, com edital a ser divulgado às 10h30. Participantes comentam que não há espaço para emissões volumosas neste ano.