Juros futuros rondam a estabilidade de olho em dados do mercado de trabalho
Mercado financeiro reflete sobre a queda da taxa de desemprego e a valorização do câmbio enquanto aguarda dados de inflação dos EUA. Especialistas estão atentos aos desdobramentos nas falas de autoridades econômicas brasileiras que podem influenciar as decisões futuras.
Juros futuros se mantém próximos aos ajustes da véspera, impulsionados pela valorização da taxa de câmbio doméstica.
Porém, há pressão devido a novos sinais de um mercado de trabalho forte.
Conforme o IBGE, a taxa de desemprego do Brasil caiu para 6,2% no trimestre encerrado em maio, o menor percentual desde 2012.
A renda média real também subiu 0,4% em relação ao trimestre anterior.
A agenda de hoje inclui a divulgação do deflator do PCE, dado de inflação dos EUA, e uma entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
A participação do diretor de política econômica do Banco Central, Diogo Guillen, em evento do Barclays também pode impactar a curva a termo.
Por volta de 9h25, os contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) apresentavam as seguintes oscilações:
- DI janeiro 2026: 14,935% para 14,93%
- DI janeiro 2027: 14,175% para 14,17%
- DI janeiro 2029: 13,315% para 13,31%
- DI janeiro 2031: 13,495% para 13,50%