Juros futuros rondam os ajustes de olho em produção industrial e mercado de trabalho americano
Os juros futuros se mantêm estáveis em meio a dados econômicos mistos, enquanto a tensão entre governo e Congresso gera incertezas. O foco do mercado se volta para o discurso do diretor de política monetária do Banco Central no evento do Citi.
Juros futuros iniciam a quarta-feira estáveis, próximo aos ajustes da véspera.
Este comportamento ocorre após um recuo de 0,5% na produção industrial do Brasil entre abril e maio, o que confirma as expectativas do mercado.
O relatório da ADP indica uma redução líquida de 33 mil empregos no setor privado dos EUA em junho, sinalizando um enfraquecimento no mercado de trabalho americano.
Esses dados sugerem uma possível redução das taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed), mas a tensão entre governo e Congresso impede quedas maiores nos juros futuros.
A crise entre os poderes é alimentada pela decisão de judicializar a derrubada do aumento do IOF, afetando o quadro fiscal do país e impactando as taxas.
Por volta das 9h30:
- DI janeiro de 2026: 14,925%, estável;
- DI janeiro de 2027: 14,105% a 14,115%;
- DI janeiro de 2029: 13,09% a 13,105%;
- DI janeiro de 2031: 13,165% a 13,17%.
Nos EUA, os rendimentos dos Treasuries caíram após os dados da ADP. A taxa da T-note de dez anos subia de 4,243% a 4,284%.
Hoje, o mercado aguarda a participação de Nilton David, diretor de política monetária do BC, em evento do Citi no início da tarde.