Juros futuros têm forte alta de olho em medidas de estímulo à atividade

A elevação das taxas de juros futuros reflete a crescente preocupação do mercado com o risco fiscal do Brasil. A alta vem em meio a temores sobre políticas expansionistas do governo e seu impacto sobre a economia.

Juros futuros refletem aumento do prêmio de risco na curva a termo, encerrando o pregão em alta.

Esse movimento é resultado de temores sobre as medidas do governo para estimular a atividade econômica via crédito. O mercado manifesta preocupações com o risco fiscal do país e os impactos de uma política expansionista no aperto monetário do Banco Central.

Ao fim do pregão:

DI janeiro 2026: alta de 15,03% para 15,115%
DI janeiro 2027: alta de 14,89% para 15,055%
DI janeiro 2029: avanço de 14,645% a 14,795%
DI janeiro 2031: alta de 14,735% a 14,86%

Importante destacar que esse movimento ocorre em contraponto ao bom desempenho de outros mercados domésticos e da curva de juros americana. A taxa da T-note de dez anos caiu de 4,346% para 4,324%, refletindo dados fracos de confiança e expectativas dos consumidores nos EUA.