HOME FEEDBACK

Juros futuros têm leve alta para prazos mais longos em meio à cautela

Taxas dos DIs apresentam leve alta nos prazos mais longos, refletindo a falta de novos indicadores econômicos. Investidores permanecem cautelosos diante das tensões comerciais entre Brasil e EUA, sem novidades significativas na política monetária.

Taxas dos DIs têm altas leves nos prazos mais longos nesta terça-feira, devido à ausência de indicadores econômicos e notícias sobre o impasse Brasil-EUA, resultando em uma recuperação após perdas recentes.

No fim da tarde, a taxa do DI para janeiro de 2027 estava em 14,155%, comparada a 14,158% da sessão anterior. Para janeiro de 2028, registrou 13,47% contra 13,444%.

As taxas de contratos longos também apresentaram altas, com a taxa para janeiro de 2031 em 13,63% (+6 pontos-base) e para janeiro de 2033 em 13,76% (+7 pontos-base).

A sessão começou com investidores analisando a ata da reunião do Banco Central, onde a taxa de juros foi mantida em 15%, interrompendo o ciclo de altas. O BC destacou que pressões inflacionárias continuam, assim como a necessidade de uma política monetária contracionista.

Analistas indicam que a ata não trouxe novidades relevantes. O Goldman Sachs afirmou que o Copom se mantém focado em controlar a inflação e evitar cortes de juros prematuros.

No campo econômicos, o mercado monitorou as tensões comerciais Brasil-EUA, com a iminente tarifa de 50% de Trump sobre produtos brasileiros. A situação política também foi marcada pela prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, que poderia afetar a relação com os EUA.

Presidente Lula afirmou que não irá negociar com Trump. Com a falta de novos catalisadores, as taxas futuras se limitaram a movimentos leves. Por exemplo, a taxa do DI para janeiro de 2031 havia caído 19 pontos-base nos últimos dois dias.

Internacionalmente, os investidores estão cautelosos à espera da indicação de um novo diretor para o banco central dos EUA. O rendimento do Treasury de dez anos se manteve estável em 4,202%.

Leia mais em infomoney