Juros futuros têm leve queda de olho em IBC-Br e tarifas de Trump
Taxa de juros futuros recua com dados fracos da economia brasileira, enquanto mercados reagem à escalada das tarifas de Trump. Expectativas de flexibilização monetária do Banco Central ganham força diante da desaceleração econômica.
Juros futuros abriram o pregão desta segunda-feira em queda modesta.
Essa movimentação foi apoiada pelo recuo de 0,74% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em maio, abaixo da mediana das previsões do mercado, que era de 0,1%.
O dado indica uma desaceleração da economia, abrindo caminho para o ciclo de flexibilização monetária do BC.
No cenário internacional, o dia é de cautela após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar uma tarifa de 30% sobre importações do México e da União Europeia, que entrará em vigor em 1° de agosto.
A reação dos juros futuros à nova escalada tarifária é mais contida.
Por volta das 9h20, as taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) estavam assim:
- DI janeiro 2026: 14,94% (estável)
- DI janeiro 2027: 14,325% para 14,305%
- DI janeiro 2029: 13,465% para 13,455%
- DI janeiro 2031: oscilando de 13,59% para 13,60%
O relatório Focus trouxe apenas um leve ajuste na projeção para o IPCA de 2025, de 5,18% para 5,17%.