HOME FEEDBACK

Juros sobem a mesma taxa do fim do governo Dilma e oposição ironiza

O aumento na Selic gerou reações adversas entre políticos da oposição, que questionam a responsabilidade do governo Lula. A taxa, agora em 14,25%, é comparada ao final da gestão de Dilma Rousseff e desperta críticas sobre a eficácia da política monetária atual.

Políticos da oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiram ao aumento de 1 ponto percentual na Selic, anunciado pelo BC (Banco Central) em 19 de março de 2025. A taxa agora é de 14,25%, mesmo valor do fim do governo Dilma Rousseff (PT).

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) ironizou a escolha de Lula ao indicar Gabriel Galípolo para a presidência do BC, questionando: “De quem é a culpa?”. Outros deputados pedem que o governo “assuma a culpa” pela alta da taxa básica de juros.

Os diretores do BC já esperavam o aumento desde janeiro. A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) visa controlar a inflação, onde o crédito mais caro reduz o consumo e produção, fazendo os preços aumentarem mais lentamente.

A Selic já havia superado esse patamar em agosto de 2006, quando também era presidente Lula. A decisão atual teve apoio dos indicados pelo petista, que eram maioria na reunião.

A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, orientando os preços de empréstimos e financiamentos.

Até a publicação deste texto, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) se manifestou, afirmando que “política monetária é um equívoco com impactos nefastos para a economia e a questão fiscal no Brasil”.

Leia mais em poder360