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Justiça de Londres conclui fase de responsabilização de mineradora

BHP Billiton aguarda decisão do Tribunal Superior de Londres sobre sua responsabilidade no desastre de Mariana. Caso a mineradora seja considerada culpada, o processo seguirá para a fase de cálculo das indenizações, previstas para ocorrer entre 2026 e 2027.

Tribunal Superior de Londres concluiu alegações finais sobre a BHP Billiton no desastre de Mariana (2015), que causou 19 mortes.

Juízes decidirão sobre a culpa da mineradora. Se a responsabilidade for confirmada, o processo avança para a fase de cálculo de indenização, prevista entre outubro de 2026 e março de 2027.

As vítimas pedem indenizações superiores a R$ 260 bilhões. A BHP Billiton é sócia da Vale na Samarco, responsável pelas barragens.

A BHP apresentou suas alegações finais no dia 12/03, e as das vítimas foram concluídas no dia 13/03. O processo foi aceito pela Corte britânica em julho de 2022.

Impacto do desastre: 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos poluíram o rio Doce e chegaram ao oceano Atlântico pelo Espírito Santo.

Em nota, a BHP Billiton reafirma confiança na ilegalidade do processo inglês e destaca acordos já negociados no Brasil para indenização das vítimas.

Detalhes da nota:

  • A tragédia ocorreu em 2015; reforço de solidariedade às vítimas.
  • Decisão do Tribunal britânico prevista até o final do ano.
  • Se o caso continuar, cada reclamante precisará provar danos individuais antes de qualquer pagamento.
  • Desde 2015, a BHP e Samarco auxiliaram aproximadamente 432.000 pessoas e já pagaram R$ 9,5 bilhões a requerentes no Reino Unido.
  • Acordo de R$ 170 bilhões assinado em outubro do ano passado para apoio às comunidades afetadas.
  • Cerca de 70.000 pessoas já se inscreveram num novo sistema de indenização no Brasil.
  • A BHP acredita que os esforços no Brasil são a melhor maneira de garantir reparação justa.
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