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Justiça decreta prisão preventiva de envolvido em ataque hacker à C&M

João Nazareno Roque, ex-técnico de TI da C&M, é apontado como cúmplice no maior ataque hacker já registrado no Brasil. A investigação revela que ele recebeu pagamentos para fornecer senhas e facilitar o acesso da quadrilha às contas de clientes da empresa.

A Justiça de São Paulo decretou a prisão preventiva de João Nazareno Roque, 48 anos, investigado pelo ataque hacker à empresa de software C&M.

Roque estava em prisão temporária desde 3 de julho por **furto mediante fraude**, que causou prejuízo de cerca de R$ 1 bilhão a instituições financeiras.

O Deic e a Polícia Federal estão investigando o caso. Roque teria recebido R$ 15 mil para ceder credenciais e executar comandos para a quadrilha que realizou o ataque, que ocorreu em 30 de junho.

Durante sua confissão, ele mencionou a participação de quatro homens não identificados.

O advogado de Roque, Jonas Reis, afirma que seu cliente também foi vítima da quadrilha.

De acordo com o Grupo FS, essa invasão foi o maior evento de segurança cibernética já registrado no Brasil. Investigadores notaram ações suspeitas de Roque nos sistemas da C&M e descobriram que ele desenvolveu um sistema para o acesso da quadrilha.

As instituições afetadas incluem:

  • BMP: R$ 541 milhões
  • BIB: R$ 104 milhões
  • CorpX Bank: R$ 49 milhões

Ao todo, mais de R$ 1 bilhão foi desviado de sete fintechs, segundo o Banco Central. O delegado Paulo Eduardo Barbosa mencionou que muitos bancos hesitam em relatar os crimes devido ao **dano reputacional**.

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