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Justiça derruba ordem de Trump que barra militares trans nas Forças Armadas

Decisão da juíza federal Ana Reyes garante que militares transgêneros poderão continuar servindo até a conclusão do processo judicial contra a proibição. A medida é vista como uma violação da Constituição, refletindo a luta por igualdade nas Forças Armadas.

Justiça dos EUA bloqueia proibição de militares transgêneros

A Justiça dos Estados Unidos impediu o governo Trump de proibir pessoas transgênero de servir nas Forças Armadas.

A decisão liminar da juíza Ana Reyes assegura que militares trans poderão continuar servindo sob regras da gestão Biden até a conclusão do processo contra a proibição.

A juíza destacou que a proibição violava a Quinta Emenda da Constituição ao usar linguagem depreciativa contra um grupo vulnerável.

Nesse contexto, Trump teve outras duas proibições barradas esta semana: voos de deportação de venezuelanos e o desmantelamento da Usaid.

Atualmente, cerca de 4.200 membros das Forças Armadas são transgêneros, incluindo pilotos e força especial.

O decreto de Trump afirmava que a presença de militares transdiz respeito a uma "ideologia de gênero radical". O Departamento de Defesa seguiu essa linha, afirmando que militares trans deveriam sair das Forças.

Após isso, membros do serviço militar processaram o governo, afirmando que a ação era discriminação e violava seus direitos.

As Forças ainda não obrigaram a saída de nenhum militar trans, mas incentivam a demissão voluntária com prazos estabelecidos.

Desde a assinatura do decreto, muitos transgêneros enfrentaram dificuldades, como o uso forçado de pronomes de nascimento, negativa de cuidados médicos e retenção em promoções.

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