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Justiça dos EUA volta a citar Moraes, que alonga inquérito sobre Eduardo

Ministro do STF enfrenta nova ação judicial nos EUA sobre alegações de censura em redes sociais. Processo é parte de investigações que envolvem Eduardo Bolsonaro e sua suposta campanha por sanções contra autoridades brasileiras.

Justiça da Flórida assina nova citação ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, a pedido das empresas Trump Media & Technology Group e Rumble. A ação busca responsabilizar Moraes por suposta censura de conteúdos. Desde março de 2025, o deputado Eduardo Bolsonaro está em “autoexílio” nos EUA.

Moraes prorrogou por 60 dias o inquérito que investiga Eduardo Bolsonaro, acusado de promover sanções de autoridades brasileiras nos EUA.

A assessoria do Supremo afirmou que não comentará o processo da Flórida. A citação garante a Moraes 21 dias para responder, sob pena de julgamento à revelia.

A AGU está acompanhando o caso e preparar minutas de intervenção. A notificação foi adicionada antes da declaração de Donald Trump, defendendo Jair Bolsonaro.

A Trump Media e a Rumble pedem indenização por danos à reputação e alegam que Moraes violou a Primeira Emenda da Constituição dos EUA. As empresas solicitam que as ordens de Moraes sejam consideradas inexequíveis nos EUA.

Moraes também prorrogou a investigação sobre Eduardo Bolsonaro para concluir diligências pendentes. O procurador-geral, Paulo Gonet Branco, afirmou que há escalada de comunicações entre Eduardo e autoridades americanas para pressionar o governo brasileiro.

O ministro tomou a condução do caso, que envolve denúncias sobre milícias digitais. A PF ouviu Eduardo Bolsonaro, o líder do PT, e o ex-presidente Jair Bolsonaro, que revelou ter enviado R$ 2 milhões ao filho.

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