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‘Justiça é cega, mas não é tola’, diz Moraes ao fundamentar prisão domiciliar de Bolsonaro

Ministro do STF decreta prisão domiciliar de Jair Bolsonaro por descumprimento de medidas cautelares. Decisão foi motivada pela alegação de que o ex-presidente ignorou restrições e continuou a se comunicar nas redes sociais.

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reafirmou nesta segunda-feira (4) que a “Justiça é cega, mas não é tola” ao decretar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Moraes destacou que o ex-presidente descumpriu uma medida cautelar que o impedia de usar redes sociais. Ele afirmou que “a Justiça é igual para todos” e que o réu que desrespeita regras deve enfrentar consequências legais.

No mês passado, o ministro impôs várias restrições a Bolsonaro, como o uso de tornozeleira eletrônica e limitações nas redes sociais. Moraes observou que filhos de Bolsonaro publicaram postagens que descumpriram essas restrições.

As medidas cautelares surgiram de um inquérito em que o deputado Eduardo Bolsonaro é investigado por supostas ações contra o Brasil com o apoio do governo americano. Eduardo está nos EUA, alegando perseguição política.

Bolsonaro também enfrenta uma ação penal relacionada a uma suposta trama golpista, com julgamento programado para setembro. Moraes enfatizou o desrespeito do ex-presidente ao STF, o que justifica sua prisão domiciliar.

O ministro concluiu que o descumprimento das cautelares demonstra a necessidade de medidas mais severas para prevenir a reiteração delitiva de Bolsonaro.

*Com informações da Agência Brasil
Publicado por Carol Santos

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