Justiça nega cancelar contrato de Erika Hilton com empresa de segurança
Justiça Federal pede explicações a deputada e vereadora sobre contrato com empresa de segurança irregular. A ação questiona a legalidade da contratação e o possível uso de recursos públicos.
A Justiça Federal negou, em 2 de julho de 2025, um pedido para cancelar contrato entre a deputada federal Érika Hilton (Psol-SP) e a vereadora Amanda Paschoal (Psol) com uma empresa de segurança que atua sem autorização da Polícia Federal.
A ação foi proposta pelo vereador Guilherme Kilter (Novo), de Curitiba. A juíza Adverci Rates Mendes de Abreu, da 20ª Vara Federal Cível do DF, concedeu 20 dias para que a deputada e a vereadora expliquem a contratação.
Foram solicitadas também informações sobre o uso de dinheiro público para a contratação da MAPI Consultoria em Sistemas de Segurança e Proteção Comunitária LTDA, cujo valor total dos contratos questionados soma R$ 192,6 mil.
Kilter argumentou que a contratação infringe a Lei nº 14.967/2024, que exige autorização da PF para o funcionamento de empresas do setor. Ele alegou ainda que os pagamentos foram realizados com verba do gabinete.
“A continuidade do processo é fundamental para esclarecer completamente o caso”, disse Kilter.
A juíza, no entanto, afirmou que não há provas suficientes de que os pagamentos foram feitos com recursos públicos.
Érika Hilton negou ilegalidades e afirmou que a ação visa “fragilizar sua segurança”. Amanda Paschoal considerou a ação como sem fundamento.