Justiça suspende plano de poderes de guerra de Trump para acelerar deportações nos EUA
Justiça federal interrompe plano de Trump de deportações em massa, questionando a legalidade da invocação da Lei dos Inimigos Estrangeiros. A decisão representa um novo desafio às políticas de imigração do presidente, que busca intensificar a segurança nas fronteiras.
A Justiça federal dos Estados Unidos suspendeu o plano do presidente Donald Trump para aumentar as deportações de imigrantes sem documentos.
A decisão ocorreu após Trump invocar poderes da Lei dos Inimigos Estrangeiros (1798) em anúncio referente ao Tren de Aragua, uma gangue venezuelana designada como organização terrorista.
O presidente afirmou que membros da gangue "se infiltraram ilegalmente" nos EUA e estão conduzindo "ações hostis" ao país, prejudicando a segurança pública e apoiando o governo Maduro.
Trump, durante seu segundo mandato, intensificou as deportações como parte de sua estratégia, já que a Lei dos Inimigos Estrangeiros permite a detenção de não cidadãos de nações consideradas hostis.
O juiz-chefe James E. Boasberg suspendeu as deportações, alegando que era necessário agir. Ele já havia emitido uma ordem de restrição temporária para cinco venezuelanos.
A procuradora-geral Pam Bondi criticou a decisão, afirmando que ela "apoia os terroristas" em detrimento da segurança americana.
A ordem de Trump pode gerar mais desafios legais, uma vez que ele testa os limites de seus poderes sobre imigração, com várias ações já analisadas pela justiça.
Trump pediu financiamento ao Congresso para acelerar deportações e concluir a construção do muro na fronteira. Sua invocação de poderes de guerra pode intensificar as críticas às suas políticas de imigração.
Embora as travessias não autorizadas estejam em declínio, com 8.300 registros em fevereiro, Trump permanece focado em aumentar a segurança nas fronteiras e pressionar outros países para colaborar.