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Kremlin evita choque após críticas de Trump a Putin

Kremlin demonstra cautela diante das acusações de Trump e reitera a continuidade das negociações de paz. Enquanto isso, tensões se agravam com ataques e acusações mútuas entre Rússia e Ucrânia.

Kremlin evita confronto com Trump após críticas sobre Putin.

No domingo (30), Trump expressou estar "muito irritado" com o presidente russo e ameaçou impor tarifas sobre petróleo russo se não houver avanços nas negociações para um cessar-fogo na Guerra da Ucrânia.

Dmitri Peskov, porta-voz de Putin, destacou que ambos os países continuam em negociações para a paz, considerando a ameaça de Trump como "parte do jogo", sem crer em mudança significativa na postura americana até o momento.

Segundo um observador do Kremlin, a situação traz ruídos que aumentam a desconfiança em relação a Trump, que é visto como sem um plano claro para a crise, buscando um cessar-fogo por si só.

Por outro lado, Peskov e Kirill Dmitriev, chefe do fundo soberano russo, afirmaram estar desenhando um acordo com os americanos sobre exploração de minérios estratégicos, como terras-raras.

A demanda russa na negociação irritou Trump, que busca um acordo rápido. Zelenski, presidente da Ucrânia, tem rejeitado propostas, afirmando que o apoio dos EUA a Kiev "não é uma dívida".

Peskov afirmou que Putin permanece disposto a dialogar com Trump, com potencial para um encontro entre eles. Enquanto isso, a Rússia busca militarizar a região do Ártico, onde Trump também demonstra interesse estratégico.

A troca de ataques e acusações sobre o cessar-fogo continua, com Kiev denunciando que a Rússia lançou 131 drones e 2 mísseis balísticos, enquanto Moscou afirma ter abatido 66 drones ucranianos.

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