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Laboratório de IA da Huawei nega acusações de que copiou rivais

Huawei defende seu modelo Pangu contra alegações de plágio e destaca seu compromisso com a propriedade intelectual. Em meio à crescente competição no setor de inteligência artificial, a empresa busca reforçar sua autonomia tecnológica.

Huawei refuta acusações sobre sua plataforma de inteligência artificial, Pangu, que teria utilizado modelos de concorrentes. A empresa tomou a medida incomum de rebater as alegações em meio à corrida tecnológica global.

O Pangu Pro MoE é o primeiro modelo do mundo treinado com chips Ascend, a alternativa da Huawei aos aceleradores de IA da Nvidia. A Huawei afirmou no WeChat que respeita a propriedade intelectual e cumpre rigorosamente os termos de licenciamento da código-fonte aberto.

A declaração foi feita após acusações no GitHub de que o código da Pangu contava com material não-creditado de concorrentes. O Noah's Ark, laboratório de pesquisa da Huawei, considerou a resposta necessária, dada a competitividade no setor de IA, onde rivais como DeepSeek e Alibaba Group têm se destacado.

Noah's Ark, fundado em 2012, foca em IA de ponta e mineração de dados, com escritórios em Shenzhen, Hong Kong e Londres. O modelo Pangu Pro MoE teve seu código-fonte publicado na semana passada, resultando na criação do grupo “HonestAGI” no GitHub, que debateu as origens do projeto antes de ter seu post deletado.

Recentemente, surgiu outro post intitulado “Pangu’s Sorrow” (A Tristeza de Pangu), onde um autor anônimo discutiu a pressão enfrentada pela equipe e como ficaram atrás dos rivais em resultados.

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