HOME FEEDBACK

Ladrão entrou no INSS no governo Bolsonaro, diz novo ministro da Previdência

Ministro da Previdência aponta que fraudes no INSS foram facilitadas por mudanças na legislação durante o governo Bolsonaro. Wolney Queiroz aseguró que a atual administração está comprometida em investigar e ressarcir os aposentados lesados.

Novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz Maciel, compareceu ao Senado nesta quinta-feira (15) para explicar a fraude contra o INSS, que ele afirma ter sido consolidada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Wolney afirmou que a fraude foi descoberta e encerrada na atual administração, destacando que, entre 2019 e 2022, a ausência de revalidação de autorizações para descontos permitiu que **11 novas empresas fraudulentas** se credenciassem.

O ministro mencionou a Medida Provisória (MP) 1.007, transformada na Lei 14.438, como decisiva para o aumento de descontos indevidos. A MP, recomendada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), foi alterada pelo Congresso, excluindo a revalidação anual.

Segundo Wolney, o fim da revalidação permitiu que as fraudes aumentassem de maneira exponencial em 2023 e 2024. Ele destacou que o governo do presidente Lula foi quem deflagrou a operação que desbaratou a fraude, bloqueando R$ 2,5 bilhões para promover o ressarcimento aos aposentados.

Enquanto isso, senadores da oposição, como Sérgio Moro, tentaram responsabilizar a atual gestão, citando indícios de corrupção. Wolney refutou as acusações, destacando que Moro era ministro da Justiça em 2020, quando já havia denúncias de irregularidades, e ressaltou que a investigação da CGU foi complexa e demorou cerca de dois anos para ser deflagrada.

O ministro finalizou afirmando que, até 2025, o governo apenas tinha acesso a informações pela imprensa, e que as medidas de controle estavam sendo relatadas pelo INSS como se estivessem sendo eficazes.

Leia mais em infomoney