Lei Magnitsky foi aplicada a Maduro? Veja sanções impostas por Trump ao presidente da Venezuela

Sanções dos EUA à Venezuela: Os Estados Unidos impõem sanções à Venezuela há mais de dez anos, acusando o presidente Nicolás Maduro de violar a democracia e os direitos humanos.

Maduro está no poder desde 2013 e enfrenta críticas por perseguir opositores e por uma grave crise econômica que resultou na saída de milhões de venezuelanos.

Recentemente, o presidente dos EUA, Donald Trump, aumentou a recompensa para informações que levem à prisão de Maduro para US$ 50 milhões, acusando-o de ser um dos "maiores narcotraficantes do mundo".

A procuradora-geral americana, Pam Bondi, mencionou apreensões de cocaína ligadas a Maduro, embora não comprovadas por entidades internacionais. Os EUA enviaram três navios de guerra para a costa da Venezuela, e Maduro convocou milícias em resposta.

Histórico das Sanções: As sanções começaram em 2015, com a proibição de vistos ao governo de Maduro. Em 2017, ele foi incluído na lista de sanções do Ofac.

As punições incluem o bloqueio de ativos e a proibição de transações financeiras com Maduro e seus aliados. Em 2018, a categoria foi expandida para incluir altos assessores de Maduro.

Impacto Econômico: As sanções também atingem a Venezuela como um todo. Desde 2017, bloqueios de ativos da Petróleos de Venezuela S.A. (PDVSA) e do setor de mineração têm debilitado a economia do país.

Em 2021, ficou proibida a importação de petróleo e derivados da Venezuela, fechando o mercado americano para este produto essencial.

Lei Magnitsky: Criada em 2012, essa legislação permite sanções globais contra violadores dos direitos humanos e da corrupção.

Os sancionados perdem acesso a bens nos EUA e são excluídos do sistema financeiro do país, enquanto empresas e cidadãos americanos não podem negociar com eles, isolando-os comercial e politicamente.