Lei Magnitsky pode ter efeito de uma 'bomba atômica' sobre sistema financeiro
Economista alerta sobre os riscos da lei Magnitsky para o sistema bancário brasileiro, que pode enfrentar restrições severas em suas operações internacionais. Consequências podem incluir a perda de acesso a financiamentos em dólares, prejudicando o comércio exterior e a liquidez das instituições financeiras.
Consequências da Lei Magnitsky para Bancos Brasileiros
As sanções da lei Magnitsky podem impactar gravemente os bancos brasileiros, podendo resultar na perda de acesso a recursos externos, essenciais para o financiamento de exportações. O economista Carlos Kawall, ex-secretário do Tesouro, alerta que, além de multas, o efeito pode ser devastador.
Queda das Ações: As instituições financeiras de capital aberto perderam R$ 41 bilhões em valor de mercado devido aos temores quanto à aplicação da lei.
Poder da Lei: A lei proíbe instituições financeiras sob jurisdição americana de manter relações com bancos que tenham contas de indivíduos sancionados, o que pode criar um efeito de "contaminação". Isso vai além de uma mera multa; pode inviabilizar operações financeiras no exterior.
Acessibilidade a Recursos: Bancos brasileiros dependem de captação de dólares no mercado interbancário. A sanção pode fechar essa "torneira", impactando o financiamento de comércio exterior e a liquidez que sustenta o sistema bancário.
Embates Judiciais: Um conflito entre as justiças brasileira e americana pode aumentar ainda mais a instabilidade, afetando clientes e criando consequências sistêmicas no setor financeiro.
Preocupação no Mercado: A declaração do ministro Flávio Dino gerou inquietação, refletindo a gravidade da situação. A briga sobre a lei Magnitsky não trará benefícios ao governo brasileiro, mas pode resultar em sérias perdas econômicas.