Leia a íntegra da carta do governo brasileiro enviada à “Economist”
Governo brasileiro defende liderança de Lula em carta à Economist, reafirmando compromisso com democracia e multilateralismo. O Itamaraty contesta críticas sobre suposto isolamento internacional e impopularidade nacional.
Governo Lula responde a crítica da revista Economist
Em 1º de julho de 2025, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou uma carta à revista britânica Economist em resposta a um artigo que questionava sua influência no exterior e sua popularidade no Brasil.
A carta, assinada pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, destaca que o Brasil, sob Lula, é um “raro exemplo de solidez institucional e de defesa da democracia”.
O artigo da Economist criticou o posicionamento do Brasil sobre a guerra entre Israel e Irã, observando um isolamento do país entre as democracias ocidentais. Em 22 de junho, o Itamaraty condenou os ataques dos EUA ao Irã, considerando-os uma “violação de soberania”.
Na carta, Vieira menciona:
- Pilares essenciais: Lula defende democracia, sustentabilidade, paz e multilateralismo.
- Consenso no G20: Construiu alianças contra fome e pobreza e propôs taxação de bilionários.
- BRICS: Enfatiza a importância do grupo para um mundo multipolar e pacífico.
- Direito internacional: O Brasil é um defensor da ONU e das Convenções de Genebra.
- Conflito na Ucrânia: Lula condenou a invasão russa e defendeu a resolução diplomática.
- Críticas: Lula é impopular entre negacionistas climáticos e lidera denúncias contra a corrida armamentista.
Conclui-se que a autoridade moral de Lula é respeitada globalmente, especialmente entre humanistas e defensores dos direitos humanos.